quinta-feira, 9 de setembro de 2010

desertificação

O termo desertificação tem sido muito utilizado para a perda da capacidade produtiva dos ecossistemas causada pela atividade humana. Devido às condições ambientais, as atividades econômicas desenvolvidas em uma região podem ultrapassar a capacidade de suporte e de sustentabilidade. O processo é pouco perceptível a curto prazo pelas populações locais. Há também erosão genética da fauna e flora, extinção de espécies e proliferação eventual de espécies exóticas.




O que acontece é um processo em que o solo de determinados lugares começa a ficar cada vez mais estéril. Isso quer dizer que a terra perde seus nutrientes e a capacidade de fazer nascer qualquer tipo de vegetação, seja florestas naturais ou plantações feitas pelo homem.



Sem vegetação, as chuvas vão rareando, o solo vai ficando árido e sem vida, e a sobrevivência fica muito difícil. Os moradores, agricultores e criadores de gado geralmente abandonam essas terras e vão procurar outro lugar para viver.

O risco de desertificação atinge 33% da superfície terrestre, envolvendo uma população de 2,6 bilhões de pessoas. Na África, são 200 milhões de pessoas atingidas pelo processo na região subsaariana. A degradação nos vários países subsaarianos varia de 20% a 50% do território[4].




Na Ásia e na América Latina, são 357 milhões de hectares afetados. A cada ano, perde-se 2,7 bilhões de toneladas de solo.



As adaptações a estas mudanças provocam mais pressões sobre o uso do solo, aumentando sua degradação pelo manejo inadequado.



Em agosto de 2010, a ONU está lançando a Década da ONU sobre Desertos e de Combate à Desertificação, a fim de fortalecer o combate ao processo e conscientizar sobre a questão.

Um comentário:

  1. A desertificação na maioria das vezes é causada pelo homem,se isso pode ser causado pelo homem tambem pode ser evitado por ele,se continuar o planeta inteiro pode ficar desse jeito,mas se nos trabalharmos e cuidarmos isso pode ser evitado.

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